Já dizia o poeta da frase, "em uma mulher não se bate nem com uma flor". Mulher é delicada e merece todo o respeito do companheiro, filhos, amigos, irmãos, entre outros. Esse não é um modelo romântico, esse é um direito regido pela Constituição Federal. Mas muitos homens ignoram esse direito, inconformados com alguma coisa descontam a violência, frustração e a ingestão de álcool na mulher.
De acordo com estudo global realizado pela Organização Mundial de Saúde (OMS), aproximadamente 35% das mulheres de todo mundo, já sofreram algum tipo de agressão.
A violência física é definida pela OMS como: golpeada ou ter contra algo que fere empurrão ou pressionada, ser atacada com algo que cause ferimentos, ser chutada, arrastada, espancada, enforcada ou queimada propositalmente e/ou ameaçada com armas de fogo ou faca.
Já a violência sexual é definida ser forçada fisicamente a praticar ato sexual quando não é da própria vontade, praticar ato sexual por medo do que o parceiro pode fazer e ser forçada a práticas sexuais que o individuo considera humilhante e degradante.
A maior parte da violência é praticada por parceiros íntimos. As mulheres vitimas da violência doméstica sofrem de depressão, traumas e em alguns casos chegam a cometer suicídio. Outra questão alarmante é a taxa de aborto induzido e quando mal sucedido, aumenta o relatório da Organização das Nações Unidas, acarreta a morte materna.
Segundo o mapa da violência no Brasil de 2011, cerca de 40 mil mulheres foram assassinadas Muitas mulheres coagidas pelo medo, não denunciam as agressões, elas silenciam a defesa e não dão visibilidade a violência que sofrem...
Solange Calmon pretende criar mais campanhas sobre a Lei Maria da Penha, encorajar mulheres para denunciar os maus tratos, construir mais casas abrigos e delegacias especializadas. Proteger mulheres da violência doméstica e defender direitos é a nossa bandeira.
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