É 23 de setembro: a primavera chegou e trouxe no ciclo o ar puro, cores e cheiros das flores e frutos do cerrado. A candidata Solange Calmon, lança o desafio, vamos preservar o patrimônio natural do país!
A vegetação típica do Planalto Central é o segundo maior bioma brasileiro, corresponde a 200 milhões de hectares do território nacional. Mas por conta da ocupação urbana desordenada e o avanço do agronegócio, a vegetação já foi dizimada pela metade.
O cerrado brasileiro é reconhecido como a savana mais rica do mundo, abrigando várias espécies. Muitas pessoas sobrevivem dos recursos naturais, esses têm o conhecimento tradicional da biodiversidade e fazem do cerrado uma farmácia natural a céu aberto. Os chamados "raizeiros" utilizam plantas para o uso medicinal e comercializam os frutos do pequi, buriti, mangaba, cagaita, bacupari, araticum, baru, entre outros.
Artesãos e chefes de cozinha também se beneficiam do cerrado, eles utilizam plantas, frutos, cascas e sementes para o preparo de comidas exóticas e na produção de bio-joias. A escala é pequena e artesanal, isso se deve pela falta de manejo técnico para melhor extrair os frutos.
Diante dessas riquezas, o cerrado necessita de uma correta exploração e de respeito à legislação ambiental vigente. Muitos ambientalistas alertam sobre os cuidados que o bioma carece, tais como: conhecimento da biodiversidade e o correto manejo, pois cada espécie tem a própria manipulação; fazer coleta de frutos de forma não abusiva; impedir a ocupação irregular em áreas ambientais e orientar sobre a conscientização ambiental.
A bandeira da Inclusão é criar uma campanha de educação ambiental técnica e séria, em parceria com o governo, ONGs e sociedade, afim de ter diálogos e acrescentar novas soluções. Essa medida fará que nós e as futuras gerações desfrutam das riquezas que somente o cerrado oferece. Além disso, é necessário regulamentar leis distritais para a criação de parques, afim de ser atrativo para a comunidade brasiliense e fonte de renda para o turismo ecológico.
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