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Recebimento do Prêmio Clara de Assis, da CNBB |
Jornalista, mãe, esposa. Solange Calmon sempre se preocupou com o bem estar coletivo.
Solange Calmon nasceu na cidade do Rio de Janeiro. Formou-se em jornalismo. Casou-se com Célio Calmon, filho do senador João Calmon, homem que lutou pela educação no país. Tem dois filhos, Carolina e Lucas.
Solange Calmon, sempre esteve ligada às causas sociais. Aos 9 anos, ajudava uma mãe pobre com seis filhos: cuidou de um deles como se fosse seu. Além disso, vendia manga e cajá no portão de casa para comprar leite dos seis filhos de uma vizinha. Ainda nessa época, auxiliava uma senhora cega atravessar a rua todos os dias: esperava ela ir e voltar para acompanhá-la na faixa de pedestres.
Ajudou uma família na qual o pai tinha hanseníase, dando assistência aos filhos. Ela pegava roupa de cama e comida para dar a esses que mais precisavam.
Na adolescência, Solange trabalhava com a família. Dona Aída, a matriarca, tinha uma fábrica de sabão em pó no Rio de Janeiro. A jovem era embaladora de sabão e fazia as vendas de porta em porta. A paixão arrebatadora era os animais, a qual era salvadora de cães da carrocinha.
Entrou para o Senado Federal como analista em processo legislativo em 1982. Em 1995 foi criada a TV Senado e Solange foi a primeira repórter da emissora. Nesse tempo, aprendeu muito sobre política na convivência diária com senadores, presidentes de outros países, primeiro-ministros. Esteve em contato direto com comissões, acompanhou a tramitação de leis, fez a cobertura do projeto SIVAM, na Amazônia, e viajou pelo país reportando os fatos mais importantes daquela época.
Como voluntária no Centro de Ensino de Deficientes Visuais (CEEDV) lia para os cegos, Solange foi inspirada a abordar o tema da inclusão. Ela idealizou e criou o Programa Inclusão que estreou, na emissora, em 2004. O programa, veiculado uma vez por mês, aborda temas de cunho social e iniciativas que buscam o bem estar comum e direitos humanos.
Durante os 10 anos do programa Inclusão, Solange Calmon recebeu 14 prêmios de jornalismo. Foram três da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Prêmio Vladmir Herzog, Prêmio Alexandre Adler de Jornalismo em Saúde, Prêmio Imprensa Embratel, entre outros.
Com coragem e ousadia, resolveu se candidatar à Câmara Legislativa para fazer a diferença. Ela deseja um Distrito Federal com mais igualdade, menos preconceito, mais inclusão social e o respeito de direitos dos cidadãos. A candidata almeja uma melhor qualidade de vida para todos os moradores do DF com saúde, educação, emprego, segurança, mobilidade urbana, E sobretudo, a inclusão social das pessoas com deficiência.
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