E no Distrito Federal não é diferente.
Desde a criação da Secretaria Especial da Promoção da Igualdade Racial (SEPIR), em 2011, o órgão recebeu 1.289 queixas de práticas de racismo, discriminação e atitudes de preconceitos.
O número dessas ações podem ser maiores que a estatística. Pois, muitos casos são presenciados e negligenciados, seja por medo, receio de perder o emprego e ameaças que as vítimas sofrem, logo ficam fragilizadas e silenciam as dores.
Um caso recente e polêmico que chamou a atenção das mídias nacional e internacional, foi o do preconceito sofrido pelo goleiro Aranha, do time do Santos. Ao perceber que estava perdendo a partida, a torcida adversária em coro passou a chamar o jogador de "macaco", entre outros termos pejorativos.
Outros casos acontecem diariamente e com pessoas de diversas classes sociais. Muitos são julgados conforme a cor da pele, o tipo de cabelo e a situação econômica.
Uma mulher negra, moradora de favela e empregada doméstica tinha de tudo para ser uma excluída socialmente. Mesmo diante das adversidades ela não recuou e se tornou a primeira mulher negra a assumir uma cadeira parlamentar no Rio de Janeiro. Benedita da Silva tem uma grande trajetória na política, foi deputada federal, senadora, governadora, e hoje é uma respeitada autoridade engajada na defesa da igualdade racial.
A melhor forma de enfrentar a desigualdade racial é na educação. Escolas de boa qualidade, desde a infância, colocaria todos no mesmo patamar. Respeito ao outro, independente de raça, credo, cor, classe social é o caminho para igualdade.
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