No Brasil, há cada cinco minutos é agredida dentro de casa pelo próprio companheiro. As estatísticas mostram que a violência doméstica vem aumentando mesmo com a aplicação da Lei Maria da Penha - considerada a mais abrangente do mundo.
Embora haja uma legislação forte, muitas mulheres são agredidas diariamente e algumas chegam à óbito. Com medo de sofrer mais agressão, muitas que são agredidas, preferem não denunciar o marido na Delegacia da Mulher. Há casos terríveis de vítimas marcadas pelo resto da vida com queimaduras por todo o corpo.
A idealizadora da lei, a assistente social Maria da Penha Maia Fernandes, também sofreu durante anos agressões do marido. A última delas a deixou para sempre na cadeira de rodas. Ela levou um tiro e ficou paraplégica. O marido não foi preso. Revoltada e inconformada, Maria da Penha sugeriu ao Congresso Nacional a criação de uma lei que punisse os homens que praticam violência doméstica.
A Lei, sancionada em 2006, prevê a assistência a mulher sofredora da agressão e punição ao agressor. Solange Calmon acompanhará de perto a aplicação da lei, no sentido de tornar a lei mais eficaz.
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